HISTÓRICO DO KARATE
Uma arte marcial antes praticada
secretamente na Ilha de Okinawa (sul do Japão) por pessoas comuns que
estavam proibidas de portar armas, e por isso se defendiam de mãos
vazias, fazendo uso destas, dos cotovelos, joelhos e pés.
O
Karatê tem uma forte ligação com o Bodhai-Dharma, (criador
da doutrina Zen na Índia). Segundo os historiadores, artes
marciais semelhantes tiveram início por volta do ano 520 aC.,
tendo como ponto de fixação o mosteiro de Honan. Todavia, a
base do Karatê que conhecemos hoje, tem suas raízes mais
fortes na pequena ilha de Okinawa, situada a sudoeste do Japão.
Segundo
se tem notícias, o Karatê teria surgido decorrente das
ocupações militares por volta de 1400, quando a ilha fora
dividida em três partes : Hokuzan, Hashion e Nansan .Com isso,
Sho Hashion, um poderoso senhor de terras local, fortaleceu-se
ainda mais e passou a dominar as três partes da ilha. Com o
intuito de perpetuar seus domínios, lançou mão de uma
promulgação que tratava da proibição total do uso de armas em
qualquer parte da ilha. Assim sendo os habitantes de
Okinawa, vendo-se privados do uso de armas, aperfeiçoaram-se
no "combate das mãos vazias", sendo conhecido o estilo
inicialmente como mão de Okinawa e posteriormente Karatê . A
própria palavra Karatê explica essa questão : KARA - (Vazio)
, TE - (Mão) .
DIFERENTES ESTILOS
Na Okinawa do século XVIII, desenvolveram-se três centros importantes de estudos do Karate. Um deles ficava situado na antiga capital de Shuri, onde viviam os nobres e a família real. Outro foi formado em Naha, o principal porto da ilha. O terceiro em Tomari. Cada uma destas cidades desenvolveu eventualmente seu próprio estilo. As diferenças entre os estilos são baseados nos locais de origem. Ainda existem diversos estilos de karate como o shorin-ryu, possivelmente o estilo mais antigo de todos que deu origem aos estilos shotokan, shito-ryu e wado-ryu. Outro estilo conhecido é o Kyokushinkai, desenvolvido pelo coreano
Oyama. Também existem estilos genuinamente brasileiros, como o Kata shubu do ryu, desenvolvido pelo brasileiro Sérgio Francisco de Sena (AKSD, 2011). Cada estilo é uma forma particular de se praticar uma determinada arte marcial. Nesse sentido, membros de estilos diferentes terão nomes diferentes para golpes semelhantes, formas (kata) e fundamentos (kihons) próprios, diferentes progressões de faixa e até mesmo metodologias de ensino variadas. O que une os diferentes estilos é a consciência de que tem princípios artísticos e marciais.
Oyama. Também existem estilos genuinamente brasileiros, como o Kata shubu do ryu, desenvolvido pelo brasileiro Sérgio Francisco de Sena (AKSD, 2011). Cada estilo é uma forma particular de se praticar uma determinada arte marcial. Nesse sentido, membros de estilos diferentes terão nomes diferentes para golpes semelhantes, formas (kata) e fundamentos (kihons) próprios, diferentes progressões de faixa e até mesmo metodologias de ensino variadas. O que une os diferentes estilos é a consciência de que tem princípios artísticos e marciais.
KARATE ESPORTIVO
Além das diferenças entre os estilos, atualmente existem diversas entidades organizando o esporte, cada uma com regras específicas (Martins e Kanashiro, 2010) e ramificações em diferentes países e continentes (Oliveira et al, 2006). Em consulta ao Ministério do Esporte do Brasil em 2011, verificamos que existem 11 entidades (quadro 3) representativas do karate nacional. Observa-se que, dentre os esportes de combate, o karate é a modalidade com maior número de Entidades Associativas. A título de curiosidade, considerando as modalidades esportivas de combate presentes nos Jogos Olímpicos, o boxe e o taekwondo têm duas; esgrima, judô e luta olímpica apenas uma cada. O elevado número de entidades nacionais que regem o karate pode ser fruto de diferentes configurações de estilos de karate, bem como diferentes ideologias e conotações políticas. A multiplicidade de entidades dirigentes é um fenômeno internacional que se repete no Brasil, onde a convivência interinstitucional depende de entendimentos e ações do exterior (Oliveira et al., 1996).
Discussões sobre o processo de “esportivização” das artes marciais são observadas na literatura (Rios, 2005). Uma arte com terminação “Do”, caso do karate-do, conceitualmente ao ser transformada em esporte, poderia sofrer modificações oriundas da necessidade esportiva (Franchini e DelVecchio, 2007), acarretando em perdas relevantes de alguns conceitos
simbólicos da “arte”.

ELEMENTOS TÉCNICOS
Em termos pedagógicos os elementos técnicos no karate foram divididos neste capítulo da seguinte forma: Saudação, Fundamentos (kihon), Forma (kata), Luta (Kumite)
1. Saudação
A saudação pode ser considerada uma demonstração de cortesia. É
realizada no início e no final da aula de frente para o Shomen (forma de agradecimento
àqueles que desenvolveram a arte). A saudação pode ser realizada
de duas formas:
RITSU REI – cumprimento em pé;
ZAREI – cumprimento sentado (SEIZA).
1. Saudação
A saudação pode ser considerada uma demonstração de cortesia. É
realizada no início e no final da aula de frente para o Shomen (forma de agradecimento
àqueles que desenvolveram a arte). A saudação pode ser realizada
de duas formas:
RITSU REI – cumprimento em pé;
ZAREI – cumprimento sentado (SEIZA).
No karate, a saudação em pé (ritsu rei) ocorre em algumas situações:
– Quando entramos ou saímos do dojo;
– Ao entrar ou sair do dojo;
– No início e final de um combate;
– No início e final da aula;
– No início e final de um kata;
– No início e final de um exercício com um companheiro.
Além de demonstração de respeito, a saudação é um importante instrumento para garantir a segurança dos procedimentos, por demarcar o início e término das atividades.
– Quando entramos ou saímos do dojo;
– Ao entrar ou sair do dojo;
– No início e final de um combate;
– No início e final da aula;
– No início e final de um kata;
– No início e final de um exercício com um companheiro.
Além de demonstração de respeito, a saudação é um importante instrumento para garantir a segurança dos procedimentos, por demarcar o início e término das atividades.
2. Fundamentos (kihon)
A prática do Kihon constitui o treinamento dos fundamentos, de acordo com as técnicas
básicas fundamentais de cada estilo (Santos, 2008). Para melhor compreensão, os fundamentos (kihon) foram divididos em três grandes grupos: técnicas de ataque (tori waza), técnicas de defesa (uke waza) e técnicas de base (dachi waza) e listados conforme classificação de Kanazawa(2010). Apesar de existirem variadas técnicas de kihon, serão apresentados aqui as técnicas mais freqüentes e populares utilizadas em competição.
3. As formas (kata)
Kata pode ser definido como uma série de técnicas ofensivas e defensivas,realizada individualmente contra vários adversários imaginários (Kanazawa, 2010), simulando movimentos formais e estilizados, executados numa sequência pré-determinada de ataques e defesas (Nakayama, 2003). As técnicas que compõe o Kata foram passadas de geração em geração,de professor para aluno, sendo considerada a principal forma de manutenção
das tradições do Karate. Para uma boa execução de um Kata é necessário o uso correto das técnicas, a aplicação ideal da força, controle da respiração e de várias habilidades coordenativas (Torres e Bueno, n.d.). Os katas auxiliam o iniciante a assimilar o estilo e aprender as técnicas básicas de movimentação, defesa e ataque. Para o aluno avançado, os kata são um confronto com as ideias dos antigos mestres, por meio do qual os atuais praticantes entendem os segredos da arte que só são aprendidos mediante prática exaustiva e não oralmente. Os katas são definidos conforme os estilos de karate (Torres e Bueno, n.d.):
– Estilo Shotokan: O conjunto de katas no estilo shotokan conta ao
todo com 26.
– Estilo Goju ryu: são 23 katas
– Wado-ryu: são 15 katas no total
– Shitoryu: é o estilo que apresenta o maior número de katas. Eles podem
ser divididos conforme a sua região de origem e mestre. No total são 57 katas.
Kata pode ser definido como uma série de técnicas ofensivas e defensivas,realizada individualmente contra vários adversários imaginários (Kanazawa, 2010), simulando movimentos formais e estilizados, executados numa sequência pré-determinada de ataques e defesas (Nakayama, 2003). As técnicas que compõe o Kata foram passadas de geração em geração,de professor para aluno, sendo considerada a principal forma de manutenção
das tradições do Karate. Para uma boa execução de um Kata é necessário o uso correto das técnicas, a aplicação ideal da força, controle da respiração e de várias habilidades coordenativas (Torres e Bueno, n.d.). Os katas auxiliam o iniciante a assimilar o estilo e aprender as técnicas básicas de movimentação, defesa e ataque. Para o aluno avançado, os kata são um confronto com as ideias dos antigos mestres, por meio do qual os atuais praticantes entendem os segredos da arte que só são aprendidos mediante prática exaustiva e não oralmente. Os katas são definidos conforme os estilos de karate (Torres e Bueno, n.d.):
– Estilo Shotokan: O conjunto de katas no estilo shotokan conta ao
todo com 26.
– Estilo Goju ryu: são 23 katas
– Wado-ryu: são 15 katas no total
– Shitoryu: é o estilo que apresenta o maior número de katas. Eles podem
ser divididos conforme a sua região de origem e mestre. No total são 57 katas.
4. A Luta (kumite)
O kumite pode ser definido como a luta propriamente dita. Pode ser considerado um método de treinamento em que se aplicam técnicas de ataque e defesa aprendidas anteriormente no kata (forma) e kihon (fundamentos) (Nakayama, 2003). Para a classificação, Nakayama (2003) sugere que seriam três formas de kumite: básico, jiyu ippon kumite e jiyu kumite.
O kumite básico é caracterizado pelo fato de ser combinado. O atacante avisa a altura ou o tipo de golpe que será realizado, pode ser dividido em: luta de cinco passos (gohon kumite), luta de três passos (sambon kumite) e luta com um golpe (ippon kumite) (Nakayama, 2003).
– Ippon kumite: um movimento, tendo por objetivo criar no praticante a ideia de vencer com um golpe único. Para isso é necessário o desenvolvimento de habilidades acessórias, como observação, para análise das situações. A noção de espaço e tempo (maai em japonês) se torna fator preponderante, bem como o conhecimento real do próprio corpo e de seus limites físicos e mentais.
– Sanbon kumite: três movimentos, tendo por objetivo aumentar a agilidade de quem ataca e de quem defende. Deve ser executado com a máximaintensidade e velocidade de movimentos, pois só assim o controle necessário ao domínio das técnicas utilizadas poderá ser alcançado. O corpo deverá trabalhar como uma unidade que se desloca pela área de combate.
– Gohon kumite: cinco movimentos, cujo escopo é fortalecer o vigor dos praticantes através de sequências de ataca e defesa. O gohon kumite deve ser praticado até a exaustão, procurando realizar cada movimento com a maior precisão e fidelidade possível.
O jyu ippon kumite é uma luta semi livre com um único golpe, tendo por objetivo favorecer o desenvolvimento de vivências corporais nas situações de luta real e assim preparar o corpo e a mente para as mesmas (Kanazawa, 2010).
O jiyu kumite é o combate livre, sem regras, com o uso livre de todo o
tipo de técnica, tanto de braços como de pernas, luxações, projeções, estrangulamentos,
etc. Todavia, os praticantes devem ter em mente o respeito para com o colega e não procurar um golpe realmente traumatizante, pois a finalidade é desenvolver a arte marcial e não vencer o outro (Kanazawa, 2010).
Além da classificação sugerida por Nakayama (2003) ainda existe o shiai kumite (luta de competição). As regras dependem da Entidade Esportiva que rege o evento. Apesar de existirem diversas Entidades Esportivas com regras diferentes, neste trabalho serão abordadas as regras dos sistemas World Karate of Federation (WKF), World Union of Karate-do Federations (WUKF) e International Traditional Karate Federation (ITKF). Regras de outras Entidades Esportivas podem ser visualidas em seus respectivos sites. Apesar do tempo de luta ser similar entre federações, verifica-se que devido às diferentes pontuações, possivelmente ocorram diferenças na caracterização de quantidade e qualidade de golpes (Urbinati et al., 2011).
O kumite pode ser caracterizado por movimentos acíclicos, com a combinação de seqüências curtas de ataque e defesa, interrompidos por período de recuperação (Ravier et al., 2009; Iide et al., 2008; Invernizzi et al., 2008). A modelação do kumitê consiste em deslocamentos, rotações, saltos, e ações técnico-taticas preparatórias de outras ações, como: ações ofensivas de membros superiores e inferiores, com golpes diretos, cruzados ou circulares, bem como bloqueios e esquivas (Santos, 2008).
Além das ações técnico-táticas o kumitê é constituído por domínio das capacidades físicas como aeróbia e anaeróbia, força, potência, velocidade de reação e tomada de decisão (Santos, 2008; Doria et al., 2009).
tipo de técnica, tanto de braços como de pernas, luxações, projeções, estrangulamentos,
etc. Todavia, os praticantes devem ter em mente o respeito para com o colega e não procurar um golpe realmente traumatizante, pois a finalidade é desenvolver a arte marcial e não vencer o outro (Kanazawa, 2010).
Além da classificação sugerida por Nakayama (2003) ainda existe o shiai kumite (luta de competição). As regras dependem da Entidade Esportiva que rege o evento. Apesar de existirem diversas Entidades Esportivas com regras diferentes, neste trabalho serão abordadas as regras dos sistemas World Karate of Federation (WKF), World Union of Karate-do Federations (WUKF) e International Traditional Karate Federation (ITKF). Regras de outras Entidades Esportivas podem ser visualidas em seus respectivos sites. Apesar do tempo de luta ser similar entre federações, verifica-se que devido às diferentes pontuações, possivelmente ocorram diferenças na caracterização de quantidade e qualidade de golpes (Urbinati et al., 2011).
O kumite pode ser caracterizado por movimentos acíclicos, com a combinação de seqüências curtas de ataque e defesa, interrompidos por período de recuperação (Ravier et al., 2009; Iide et al., 2008; Invernizzi et al., 2008). A modelação do kumitê consiste em deslocamentos, rotações, saltos, e ações técnico-taticas preparatórias de outras ações, como: ações ofensivas de membros superiores e inferiores, com golpes diretos, cruzados ou circulares, bem como bloqueios e esquivas (Santos, 2008).
Além das ações técnico-táticas o kumitê é constituído por domínio das capacidades físicas como aeróbia e anaeróbia, força, potência, velocidade de reação e tomada de decisão (Santos, 2008; Doria et al., 2009).
INICIAÇÃO DESPORTIVA
Estágio 1: Karate inicial
Hajime (Começar)
Meninos e meninas abaixo de seis anos de idade.
Neste estágio o principal objetivo é proporcionar contato inicial das crianças com o karate, principalmente por meio de jogos e brincadeiras. Brincar é o meio prioritário pelo qual as crianças aprendem sobre seus corpos e habilidades motoras. Brincar também facilita o crescimento afetivo e cognitivo em crianças pequenas e fornece importante meio de desenvolver as habilidades motoras grossas e finas (Catenassi et al., 2007).
Estágio 2: Karate Fundamental
Suzukite (continuar)
Meninos 6-9 anos de idade
Meninas 6-8 anos de idade
O objetivo da etapa fundamental é o desenvolvimento geral de habilidades motoras, usando uma abordagem estruturada, mas que ainda apresente caráter lúdico (Bisson et al., 2009). Habilidades físicas devem ser introduzidas por meio de várias ações motoras, sempre focalizando o interesse da criança (Gallahue e Donnally, 2008).
Estagio 3: Aprender para treinar
Alfabetização de karate
Meninos 9-12 anos de idade
Meninas 8-11 anos de idade
Neste estágio, o principal foco deve ser o desenvolvimento de movimentos fundamentais e habilidades básicas do karate. Durante esta fase as crianças devem estar envolvidas em um ou dois outros esportes além de Karate, de modo que o movimento geral de competências adquiridas na etapa fundamental seja reforçado.
Estágio 4: Treinar para treinar
Desenvolvendo habilidades e aptidão física
Meninos 12-16 anos de idade
Meninas 11-15 anos de idade
A partir desta fase, aqueles que quiserem ser atleta devem ser estimulados a selecionar um tipo de esporte. Além disso, devem ser incrementadas instruções adicionais às instruções básicas aprendidas anteriormente. Quanto às habilidades técnicas do karate, deve ocorrer a lapidação técnica, com ênfase em movimentos de ataque. A preparação tática deve ser iniciada de forma mais complexa, com a observação de pontos forte e fracos de cada
atleta e estudo do adversário.
Estágio 5: Treinar para competir
Shobu Hajime
Meninos 16-18 anos de idade
Meninas 15-17 anos de idade
Esta é a etapa mais dinâmica do processo de treinamento em longo prazo. Nesta etapa são definidas não somente as aptidões para um bom desempenho, mas objetiva-se o desenvolvimento esportivo adicional (Weineck, 1999).
Neste estágio, o objetivo é desenvolver as habilidades do karate e aprender a competir em uma grande variedade de circunstâncias. Quanto maior a variabilidade de situações que envolvam uma ação motora, melhor será a resposta do atleta ao estímulo e, consequentemente, melhor será seu desempenho esportivo (Davids et al., 2003). Por exemplo, um atleta pode ser treinado com eficiência para fazer o deai (antecipação de golpe) de gyako zuki, quanto mais estímulos em treinamento este atleta receber melhor será sua resposta em situação de competição. Logo, seus oponentes em treinamento podem e devem
estimular quem está no deai com diferentes tipos e combinações de ataque.
Estágio 6: Treinar para a performance
Otimizando a performance
Masculino: 18-24 anos de idade
Feminino: 17-22 anos de idade
Nesta fase de treinamento, o objetivo é otimizar as características individuais
e permitir a especialização de cada atleta e prepará-los para a transição
da categoria Júnior para a categoria adulto. Devem ser enfatizados e dominados
todos os componentes de preparação como: capacidades físicas, técnicas, táticas e psicológicas, bem como estabilizar o atleta no contexto
sócio-cultural e educacional.
Para as habilidades motoras que já tenham sido dominadas sugere-se o
aumento da velocidade de execução. Para as demais habilidades, sugere-se o
desenvolvimento e aperfeiçoamento. Neste momento devem ser realizadas
avaliações físicas, técnicas e táticas para a definição dos volumes e intensidades
de treinamento.
Estágio 7: Treinar para vencer
Máxima performance
Kumite ± 24 anos de idade
Kata ± 27 anos de idade
O objetivo nesta fase é maximizar o desempenho do atleta com refinamento das variáveis de aptidão física, técnica, tática, tomada de decisão e capacidades psicológicas. Isso ajudará a garantir maiores níveis de proficiência competitiva. As habilidades de antecipação deverão ser refinadas. A qualidade de vida do atleta deve estar relacionada ao seu desempenho.
Atletas de elite devem treinar de 19 a 23 horas por semana. Com treinos de 14 a 16 horas semanais objetivando situações e componentes específicos de competição e de cinco a sete horas semanais para a preparação física do atleta.
Estágio 8: Karate para a vida
Estilo de vida, aposentadoria, manutenção
Qualquer idade
Este estágio pode ser desenvolvido por qualquer praticante. Sugere-se apenas que crianças com idade cronológica inferior aos 12 anos de idade realizem os três primeiros estágios de formação. Após este período, indivíduos que não tenham interesse em se tornar atletas podem usufruir dos benefícios do karate e incorporação de um estilo de vida ativo. Assim, o principal objetivo da sistematização do processo de treinamento do karate ao longo da vida deve respeitar as diferentes fases cronológicas e de aprendizado (graduação) do indivíduo.

Referências:
- AKSD. Associação de Artes marciais karate shubu do. A origem do karate shubudo, 2011. Disponível em: http://www.shubudo.com.br.
- FRANCHINI, E.; TEIXEIRA, S.; VECCHIO, F. B.; ROMANO, R.;SILVA, W. E. L.; LEMOS, C. Potência aeróbia e anaeróbia para membros superiores e inferiores em judocas. In: III Congreso de la Asociación Española de Ciencias del Deporte, 2004, Valencia. III Congreso de la Asociación Española de Ciencias del Deporte. Valencia : Gráficas Mari Montañana, S.L., v. 1, 2004.
- GALLAHUE, D. L. & DONNELLY, F. C. Educação física desenvolvimentista para todas as crianças. São Paulo: Phorte editora, 2008.
- INVERNIZZI, P.L.; LONGO, S.; SCURATI,R. Analysis of heart rate and lactate concentrations during coordinative tasks: pilot study in karate kata world champions. Sport Science and Health, v.3, p.41–46, 2008.
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